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Trump não quis nem saber e proibiu criação de moedas digitais

Recentemente, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promulgou um decreto que impede o Federal Reserve (o banco central americano) de desenvolver uma moeda digital. Esta decisão marca um ponto de estagnação em um tema que vinha sendo considerado pelo banco, mas que nunca avançou de maneira significativa.

O decreto veta explicitamente a criação, emissão ou promoção de qualquer moeda digital proveniente de um banco central, conhecido na sigla em inglês como CBDC (Central Bank Digital Currency). Além disso, ordena a interrupção de quaisquer trabalhos relacionados a essa possibilidade.

Qual era a posição anterior sobre o dólar digital?

Analisando a administração anterior, o governo de Joe Biden via a criação de um dólar digital como uma oportunidade que poderia oferecer vantagens significativas, embora reconhecesse também os riscos associados. A diretoria do Fed, entretanto, demonstrava ceticismo em relação à adoção de uma moeda digital centralizada. Ainda em março do ano passado, Jerome Powell, presidente do Fed, afirmava estarem “muito longe” de implementar um projeto desse tipo.

Criando novas perspectivas para as criptomoedas

O decreto de Trump busca, em contrapartida, promover o desenvolvimento e uso das criptomoedas no país. Conforme delineado no documento, um grupo de trabalho será criado para estudar o tema e propor ações tanto ao Congresso quanto ao presidente, visando fortalecer o setor de moedas digitais.

Dentro desse contexto, Trump deu um passo à frente ao lançar sua própria criptomoeda, a $TRUMP. Conhecida como uma “memecoin”, essa criptomoeda se aproveita da popularidade de Trump, atingindo rapidamente valores significativos no mercado.

O futuro da política monetária americana

Além de suas ações em relação às moedas digitais, Donald Trump continua a expressar apoio aos combustíveis fósseis e sugere que taxas de juros devem ser reduzidas. Essas declarações, feitas durante seu discurso em Davos, ilustram uma postura política voltada ao fortalecimento de setores tradicionais da economia. A direção da política econômica americana parece estar em um momento decisivo, com debates importantes sobre inovações digitais e a sustentabilidade energética.

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