Preço dos alimentos finalmente vai abaixar em 2025
Em 2025, as famílias brasileiras podem esperar um alívio no peso dos alimentos em seus orçamentos. As previsões indicam uma desaceleração na inflação alimentar, embora os preços ainda devam permanecer altos. A expectativa é que a inflação dos alimentos fique em torno de 6%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve alcançar cerca de 5%, segundo a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.
Mesmo com a inflação geral se mantendo estável, ainda distante da meta de 3% com tolerância até 4,5%, há uma expectativa de desaceleração nos preços dos alimentos. Isso se deve, em parte, a um arrefecimento nos preços de carnes e alimentos in natura, que foram fortemente impactados por eventos climáticos extremos no ano anterior.
Quais são as expectativas para os preços dos alimentos em 2025?
A expectativa é de que alguns produtos possam apresentar redução de preços em 2025, como óleo de soja e leite, devido ao aumento da produção e à melhora nas condições de oferta. Por outro lado, itens como café e laranja podem continuar com preços elevados, influenciados por fatores como exportações aquecidas e desafios específicos em suas cadeias produtivas.
A conjuntura mais otimista para o preço dos alimentos ao longo deste ano se soma aos possíveis impactos de tarifas impostas sobre importações brasileiras pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A política tarifária pode levar a um redirecionamento da produção para o mercado interno, aumentando a oferta e reduzindo os preços domésticos desses itens.
Quais são as estratégias para enfrentar a inflação dos alimentos?
A inflação dos alimentos se tornou um dos principais focos de preocupação do governo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já deu diversas declarações sobre o impacto que a alimentação vem tendo no custo de vida da população. Um estudo do Centro de Liderança Pública (CLP) analisou cinco principais estratégias para enfrentar a alta dos alimentos, destacando os prós e contras de cada uma, como controle direto de preços, subsídios tributários, controle de estoque, políticas comerciais e transferência de renda.