Novas possibilidades de acesso ao FGTS têm despertado o interesse de trabalhadores em busca de uma gestão mais flexível de seus recursos financeiros. Além das tradicionais formas de saque, como demissão sem justa causa ou compra da casa própria, a modalidade do saque-aniversário, implementada em 2019, introduziu a chance de retiradas anuais. Essa mudança no acesso ao FGTS levanta debates sobre a viabilidade de sacar o fundo todos os anos, o que pode impactar significativamente a vida financeira dos trabalhadores.
Anteriormente limitado a situações bem definidas, o FGTS passou a permitir saques anuais com o saque-aniversário, uma modalidade que oferece aos trabalhadores a chance de acessar parte do seu saldo anualmente. Contudo, essa escolha implica em abrir mão do saque-rescisão por dois anos. Ou seja, caso optem pelo saque-aniversário e sejam demitidos sem justa causa durante esse período, o trabalhador terá direito somente à multa de 40%.
Além das situações mais comuns, há outras possibilidades de saque do FGTS menos conhecidas, como término do contrato por prazo determinado, rescisão por falência, falecimento do empregador, entre outras circunstâncias específicas. Esses são momentos em que os trabalhadores podem acessar o FGTS mesmo sem uma demissão sem justa causa.
Vale ressaltar que o gerenciamento do FGTS é realizado pela Caixa Econômica Federal, sendo fundamental que a conta do trabalhador esteja vinculada a esta instituição para acesso aos recursos.
Para situações de saúde delicadas, como HIV ou câncer, é possível solicitar o saque do FGTS, desde que o trabalhador ou seu dependente esteja acometido por essas condições.
Portanto, embora o saque anual do FGTS tenha sido uma novidade recente e ofereça mais uma oportunidade de acesso aos recursos, é crucial compreender todas as condições e implicâncias antes de optar por essa modalidade. Conhecer os direitos e possibilidades de acesso ao FGTS é essencial para os trabalhadores planejarem melhor suas finanças e garantirem o uso adequado desse recurso.