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Itaú vai migrar 100% de suas aplicações para nuvem: O que mudará para os clientes?

O Itaú anunciou que migrará 100% de suas aplicações para a nuvem até 2028, com a AWS como parceira principal. O plano foi divulgado por Ricardo Guerra, CIO do banco, durante o evento AWS re:Invent 2024, em Las Vegas.

Atualmente, 65% dos processos digitais do Itaú já estão na nuvem, e os 35% restantes envolvem sistemas mais complexos, como os dados que operam em mainframes. Esses sistemas antigos, usados no setor bancário desde os anos 70 e 80, são um dos maiores desafios na migração, devido à sua complexidade e à necessidade de modernização.

A decisão de migrar para a nuvem não se limita à modernização tecnológica. Segundo Guerra, ela está também ligada à transformação digital do banco, à inovação e a uma mudança cultural interna. A migração visa otimizar processos e reduzir a complexidade ao concentrar todas as tecnologias em uma plataforma única, facilitando a integração e o desenvolvimento de novas soluções.

Para os clientes, a migração pode significar uma melhoria na eficiência dos serviços e a introdução de novas funcionalidades mais ágeis, uma vez que o banco poderá trabalhar com tecnologias mais atualizadas. No entanto, sistemas legados, como os mainframes, ainda exigem uma adaptação cuidadosa e uma transição gradual.

Apesar da migração para a nuvem, o Itaú continuará a operar seus datacenters por mais alguns anos, até que o processo esteja totalmente consolidado. A decisão sobre o futuro dos datacenters será analisada após a conclusão da migração, prevista para 2030.

O banco aposta no futuro digital e na melhoria contínua dos serviços aos clientes.

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