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Imobiliária é denunciada por 80 clientes por não repassar valores de aluguéis e condomínios

Um grupo de aproximadamente 85 proprietários de imóveis de alto padrão em São Paulo entrou com ações judiciais contra uma startup imobiliária, acusando-a de não repassar valores de aluguéis e encargos de condomínio. De acordo com a reportagem do g1, os prejuízos já somam mais de R$ 1,5 milhão, mesmo com os imóveis sendo ocupados por inquilinos.

Os proprietários, que possuem contratos com a empresa, relatam que, desde o início do ano, a startup não tem cumprido suas obrigações financeiras. Além de atrasos nos repasses dos aluguéis, os pagamentos de condomínio e IPTU também não estão sendo realizados, levando alguns a enfrentarem processos judiciais e riscos de leilão de seus apartamentos.

Segundo a advogada que representa os proprietários, muitos já buscaram a Justiça para reaver a posse de seus imóveis. Entre os casos mais impactantes está o de Patrícia Nerath, que, após atrasos nos repasses, já foi acionada judicialmente várias vezes pela administradora do edifício onde possui um imóvel. A dívida acumulada pela empresa supera R$ 60 mil, levando Patrícia a enfrentar dificuldades financeiras e emocionais.

Marcos Bueno Perozzi, outro proprietário afetado, também relata um calvário para receber os aluguéis de seus dois imóveis. Dependente dessa renda para cobrir despesas familiares, ele descreve a experiência de tentar reaver seus direitos como uma “saga”, com dificuldades de comunicação com a empresa e promessas não cumpridas.

Além de uma pressão financeira significativa, muitos proprietários estão enfrentando impactos emocionais profundos devido à incerteza sobre suas propriedades. A situação é alarmante, uma vez que, segundo relatos, ao menos 60 dos 85 proprietários já ingressaram com ações na Justiça.

Em resposta às denúncias, a startup afirmou que está ciente dos casos e que todos estão sendo tratados judicialmente. A empresa enfatizou que cada situação tem uma motivação específica, conforme prevista nos contratos, e que tais problemas representam uma fração mínima de sua base de clientes.

Com o crescimento acelerado e mais de 1.300 unidades sob gestão, os proprietários questionam a transparência e a qualidade do serviço prestado, enquanto continuam lutando para reaver seus direitos e garantir a segurança financeira de suas famílias.

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