Empresa está pagando para escanear olhos no Brasil
A evolução tecnológica trouxe inovações inusitadas, como o projeto da Tools For Humanity, que busca criar uma identidade digital global por meio da verificação de íris. Este projeto distribui criptoativos para aqueles que participam do processo de identificação, gerando questionamentos sobre privacidade e ética.
Apesar de especulações sobre o envolvimento de Elon Musk, Sam Altman, co-criador do ChatGPT, é um dos responsáveis pela iniciativa. O projeto pretende diferenciar humanos de robôs através da implementação de tecnologia avançada. O conceito é atrair a participação de indivíduos ao redor do mundo, começando pela América Latina.
Como Funciona o Processo de Verificação de Íris?
Para participar do projeto da Tools For Humanity, é necessário passar por um processo de verificação de íris em um Orb, uma esfera metálica projetada para captar dados biométricos. O participante deve permitir a leitura da íris, o que gera um código criptografado, garantindo a privacidade dos dados.
A verificação não é considerada uma transação comercial, mas sim uma distribuição de propriedade em forma de criptoativos. Os participantes recebem um total de tokens WorldCoin, que podem ser trocados por dinheiro ou guardados como investimento, promovendo a ideia de um protocolo descentralizado pertencente à humanidade.
O Desafio da Privacidade e a Resposta ao Questionamento Europeu
Autoridades da União Europeia demonstraram preocupação com a proteção de dados pessoais no projeto. A Tools For Humanity teve que se adaptar para assegurar que nenhuma informação pessoal fosse armazenada permanentemente. No atual modelo, os dados são fragmentados e criptografados, dificultando qualquer reconstrução sem autorização.
A empresa afirma que os usuários têm controle sobre seus dados, podendo apagar as informações do seu dispositivo pessoal. Todavia, os fragmentos criptografados mantidos nos servidores são considerados seguros e não rastreáveis.
Estratégias de Expansão e Regulamentação Global
A América Latina foi escolhida como ponto de partida devido ao ambiente regulatório mais flexível em comparação a outros países. Nos Estados Unidos, a Tools For Humanity enfrenta desafios regulatórios, resultando em operações limitadas. Isso contrasta com a expansão bem-sucedida em países latino-americanos, onde a aceitação da tecnologia inovadora está em crescimento.